A Importância do Planejamento Sucessório Familiar

O que estes dois grupos de pessoas já falecidas têm em comum?

São dois grupos distintos de pessoas bem-sucedidas em suas áreas de atuação, porém já falecidas. Um é composto por empresários e o outro por artistas.

Todavia, o contexto que nos leva à informação relevante é a diferença que faz a falta de planejamento sucessório.

Vejamos:

O primeiro grupo traz exemplos de inventários complicados:

  •  Humorista Mussum – quase 30 anos após sua morte, o seu inventário, marcado por "pedidos e contestações “, ainda não foi concluído e segue bloqueado um patrimônio de cerca de R$ 10 milhões.  O imposto do RJ de 8% e que é progressivo, estima-se em cerca de R$ 800 mil.

  • Cantor Emílio Santiago - morreu aos 66 anos em março de 2013, por complicação no quadro clínico de AVC. Mais de 10 anos depois, o inventário continua em disputa judicial e a herança do cantor, avaliada em R$ 8 milhões, ainda não foi partilhada. Como também tinha domicílio no RJ, estima-se o imposto em cerca de R$ 640 mil.

  • Cantor Wando - após mais de 11 anos da sua morte sem a conclusão do inventário, a família continua litigando na Justiça para receber uma herança de cerca de R$ 10 milhões deixada pelo cantor. O imposto de MG é de 5%, então estima-se cerca de R$ 500 mil.

O segundo grupo traz exemplos de sucesso com planejamento preventivo:

  • Antônio Ermírio de Moraes (Grupo Votorantim) – faleceu deixando uma fortuna de R$ 15,5 bilhões.  Se a família tivesse feito o inventário, o imposto seria de R$ 1,240 Bilhão para o Estado de São Paulo.

  • Norberto Odebrecht (Construtora Norberto Odebrecht) – faleceu deixando uma fortuna de 14 bilhões.  Se a família tivesse feito o inventário o Imposto seria de R$ 1,120 bilhão para o Estado da Bahia

  • Roberto Marinho (Grupo Globo) – faleceu deixando uma fortuna de R$ 30 bilhões.  Se a família tivesse feito o inventário o imposto seria de R$ 2,4 bilhões para o Estado do Rio de Janeiro

Em geral, temas que tangenciem sobre morte, incapacitação permanente e outros nesta linha, na maioria das pessoas gera uma sensação de morbidez e inconscientemente evitam o assunto, o que é uma bobagem, pois são eventos que fogem do nosso controle.

Opostamente, outros entendem que são fatos alheios a nossa vontade e os resolvem antecipada e racionalmente através do planejamento sucessório em vida, de modo que permanecem na gestão e no usufruto vitalício do patrimônio, o protegem de terceiros, mitigam a sua tributação e garantem tranquilidade para os herdeiros.

Com o devido respeito, trouxemos à memória estas pessoas dignas e ilustres, a fim de esclarecer as dificuldades do inventário contrastando-o com os benefícios do planejamento sucessório preventivo que pode ser por testamento, doação com usufruto, holding familiar etc., conforme cada caso.

Consulte um advogado especialista, não hesite em cuidar da tranquilidade e segurança e herdeiros num momento tão complicado.

 

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